Michael Jackson foi um ícone de gerações. Seu sucesso atingiu o céu, sua carreira baixou ao inferno, sua vida nunca foi na Terra, e agora morto, desapareceu para sempre. Nascido em Gary, nos EUA, começou a cantar com 5 anos como líder do Jackson 5 (lê-se diéquisson faive).
Entretanto não iremos relembrar sua vida, sua vida de Britney Spears macho, iremos falar da sua morte. Michael Jackson morreu de repente, ninguém esperava, muito menos Caju e Castanha. Morreu engasgado no quarto de um hotel na cidade de Alice, WL, nos Estados Unidos.
Milhões de fãs em todo o mundo choraram, Bush prestou condolências, as crianças na África pararam de sentir fome por um dia em respeito ao líder do pop, Bono ganhou o recheio banco-preto meio a meio, Obina fez um gol para ele, Mickey dançou aquele passinho ridículo, Bóris Yeltsin não fez nada e a Hebe chorou.
Michael Jackson para sempre será um exemplo de como não se deve levar a vida. Um grande papel.
Áudio de assistência a Michael Jackson «é falso»
A gravação que circula na Internet alegadamente da assistência feita a Michael Jackson no dia da sua morte «é falsa», garante a corporação de bombeiros de Los Angeles. «A conversa não é nossa, não se trata de nenhum dos médicos que atendeu Michael Jackson», explicou o comandante Steve Ruda, em declarações ao site TMZ.
«O paciente é a popstar Michael Jackson, o cantor. Não há pulso, não há respiração. Sem reacção. Tentei reanimá-lo, sem sucesso», afirma o alegado funcionário do sector médico dos bombeiros de Los Angeles na ligação para o Hospital da Universidade daquela cidade, acrescentando «fizemos tudo o que pudemos. Devemos chegar em cinco minutos. Não parece bem. Não parece bem».
O ficheiro áudio surgiu no fórum da Internet destinado a funcionários de serviços de ambulâncias, mas os bombeiros de Los Angeles explicaram, desde logo, que «não é costume citarem- se nomes em chamadas deste tipo» e «eles referem-se à popstar Michael Jackson».
Quando uma notícia como a morte de Michael Jackson chega, a gente nunca está muito preparada para ela, porque, para os mortais, os deuses da música nunca morrem. Portanto, Jacko não morreu. Ele apenas acabou de seguir para o Olimpo e agora viverá para sempre como uma lenda, como um Elvis negro, que jamais será esquecido.
E numa escala maior do que Elvis, Jackson influenciou muito mais gerações e estilos musicais e comportamentais ao redor do planeta. Porque ele não era apenas um. Ele foi muitos. Foi o garotinho simpático e bom de voz e dança que nos encantou no Jackson 5, foi o jovem exuberante da fase "Off the wall" (e a forma para nomes atuais como Justin Timberlake), o cara maduro que se tornou o campeão de vendas de todos os tempos com o álbum "Thriller", e, infelizmente, foi também o freak que acabou com a própria carreira em busca da juventude eterna. Dessa forma, atingiu muito mais o imaginário das pessoas.
Pena que a imagem que ficou dele para as novas gerações foi a de um ser bizarro, metido em escândalos. E ninguém sofreu tantas transformação aos olhos do público do que Jackson (bom, Madonna já começou o seu processo).
Mas, esqueçamos as imagens e fiquemos só com o som (bom, com um pouco de imagens em flashback, vá lá). Seu gritinho na virada de "Don't stop'til you get enough" é tão marcante quanto os gemidos de James Brown. Seus passos e a sua marca registrada, o moonwalking, para sempre serão imitados por legiões de clones (que agora duplicarão); e, no fim, apagaremos as imagens ruins, e para sempre lembraremos de suas melhores canções, de suas grandes performances.
Ele foi, de certa forma, incompreendido, e os problemas de seu passado - e a falta de infância e adolescência - cobraram um preço alto. Mas foi isso, de certa forma, que ajudou a moldar em que ele se transformou, para o bem e para o mal. Mas agora, ele está livre disso tudo. Para sempre.